Hiperplasia Benigna da Próstata (HBP)

                                                                                                                                                               

Exmo Senhor(a) Doutor(a), bom dia

Bem Vindo à plataforma de e-learning www.mjgs.pt.

A MJGS,Lda desenvolve programas de formação presenciais e à distância para farmacêuticos comunitários/oficina e hospitalares, em conformidade com o preceituado pelo Regulamento Interno da Ordem dos Farmacêuticos.

Estes programas inserem-se no âmbito dos programas de formação aprovados pela Direcção Nacional da Ordem dos Farmacêuticos e pretendem contribuir de forma inequívoca para a valorização profissional destes profissionais de saúde, através de um estímulo constante à evolução de, que permita a manutenção de uma profissão forte, sólida e capaz de proactivamente contribuir na resposta aos desafios que se colocam aos cidadãos, profissionais e sistemas de saúde.

Os programas de formação disponíveis ou a desenvolver, podem ser ministrados de duas formas distintas, presencialmente e à distância.

Todos os nossos programas são creditados pela Ordem dos Farmacêuticos, pelo que estão sujeitos a uma avaliação prévia efectuada por um painel de 10 peritos farmacêuticos, de forma a obter parecer sobre o tempo de estudo (horas) que cada tema/manual requer.

É em conformidade com esta avaliação que a Ordem dos Farmacêuticos atribui o número de créditos a cada programa, ou seja 0,1 créditos (CDP’s) por cada hora de estudo.

Estas acções apresentam-se como de curta duração, dirigidas e orientadas para a sua prática profissional diária.

No caso das formações em que a avaliação de conhecimentos é realizada à distância, o número de créditos a atribuir corresponde a 50% daquela que é realizada presencialmente

No final e após a realização/recepção da prova de avaliação presencial, é enviada à Ordem dos Farmacêuticos a informação relativa ao resultado da mesma, o que, considerando um mínimo de 50% de respostas correctas, será atribuída a creditação respectiva. Esta informação é posteriormente publicada no portal da OF.

Qualquer dúvida relativa ao programa de formação poderá ser colocada à MJGS,Lda. Esta, por sua vez, enviará a colocação ao autor do manual que rapidamente irá proceder ao esclarecimento solicitado.

O endereço electrónico a utilizar para essa finalidade é: [email protected].

Aqui pode aceder ao manual de formação.

Para todos os participantes é emitido um certificado de presença

Papel do Farmacêutico Comunitário/Oficina na Comunidade:

O farmacêutico comunitário/oficina pela sua proximidade e relação na comunidade onde está inserido, é sem sombra de dúvidas o profissional de saúde a quem, na maioria das situações o utente recorre em primeira mão.

Por esta razão, é de extrema importância que o mesmo esteja sensibilizado, informado e capacitado sobre determinadas doenças e terapêuticas, nomeadamente aquelas que são mais facilmente perceptíveis e reconhecíveis, permitindo-lhe o aconselhamento adequado ao utente.

A importância de ter acesso a um contributo técnico científico nestas matérias vai contribuir para uma melhoria significativa da sua preparação técnico-científica, permitindo-lhe em muitas situações sugerir/aconselhar uma ou outra terapêutica mais adequada para aquelas situações que surgem na sua actividade diária, obviando a ausência ou impossibilidade momentânea de uma consulta médica disponível.

Claro que a melhoria da sua formação técnica também irá permitir a diferenciação dos casos mais graves, aqueles em que, naturalmente terá de reencaminhar o utente para o médico, inclusive para o especialista.

O que é a HBP?

A sigla HBP significa Hiperplasia Benigna da Próstata. Esta designação é geralmente utilizada como sinónimo de um aumento benigno da próstata. Em termos mais rigorosos, significa que existe um aumento do número de células da próstata (daí a designação “Hiperplasia” e não, como anteriormente, “Hipertrofia” - que queria dizer aumento do tamanho, do volume, da próstata).

Com efeito e corretamente, HBP significa que ocorreu um aumento do número de células da próstata, sendo o aumento de dimensões uma consequência deste facto. Na prática, muitas vezes referimo-nos à “HBP” como traduzindo um aumento do tamanho da próstata que, por sua vez, causa um conjunto de sintomas relacionados com esta hiperplasia. É importante destacar que os sintomas causados pela HBP não são específicos desta entidade e podem ser causados por diversas outras doenças.

Pode existir um aumento de volume da próstata sem causar obstrução à passagem de urina pela uretra e ao esvaziamento da bexiga (para confirmar esta obstrução pode ser necessário efectuar exames especiais, como o estudo urodinâmico do aparelho urinário inferior).

Por outro lado, pode ocorrer um aumento de volume da próstata (às vezes muito significativo) sem existirem quaisquer queixas relevantes.

Finalmente, podem existir podem sintomas, por vezes graves, sem ser possível documentar quer um aumento de volume quer uma obstrução à drenagem da urina.

O conceito mais correto de “HBP” resulta assim, e em rigor, de uma combinação destas variáveis: hiperplasia histológica (ou seja, aumento do número de células), aumento de volume do órgão, presença de obstrução e presença de sintomas. Podem estar todas presentes ou apenas algumas delas.

Uma consequência muito importante destas afirmações: o facto de se ter uma próstata muito grande não quer necessariamente dizer que se tem de ser operado à próstata, ao contrário do que muitos doentes (e mesmo alguns médicos) pensam.

Outro aspeto importante relaciona-se com o cancro da próstata. O aumento de volume que ocorre na HBP é causado por um problema benigno. A HBP desenvolve-se principalmente numa zona da próstata chamada zona de transição, situada à volta da uretra.

Os tumores malignos da próstata, pelo contrário, surgem mais frequentemente numa zona designada por zona periférica (cerca de 70% dos tumores surgem nesta zona).

Isto explica porque é que o cancro da próstata pode evoluir durante muito tempo sem provocar quaisquer sintomas (ele é geralmente mais periférico, comprimindo a uretra apenas tardiamente). Explica, ainda, porque é que o aumento benigno da próstata provoca queixas urinárias mais frequentes e geralmente mais precoces do que o cancro. Tal facto acontece porque o aumento benigno, sendo mais central, comprime a uretra mais cedo e causa, por isso, dificuldades mais precoces à passagem da urina pela uretra e ao esvaziamento da bexiga.

Esperamos que esta formação seja do seu agrado e permanecemos á inteira disposição para o esclarecimento/ajuda de qualquer questão relacionada com a formação.